quinta-feira, 12 de setembro de 2024

BANDEIRA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

   INTRODUÇÃO - BANDEIRA DO DIVINO

 A Bandeira do Divino Espírito Santo é uma tradição profundamente enraizada na cultura popular do Brasil e de Portugal, especialmente nas celebrações religiosas das festividades do Espírito Santo, que acontecem principalmente no período entre a Páscoa e o Pentecostes. Este símbolo carrega não apenas um significado religioso, mas também histórico e social, sendo um elemento marcante nas festas populares, com uma rica história e uma série de curiosidades que tornam essa tradição única.

Origens e Significado da Bandeira do Divino

A Bandeira do Divino Espírito Santo tem origem em Portugal, sendo trazida para o Brasil pelos colonizadores. Suas celebrações, que remontam ao século XIV, foram amplamente difundidas pelos Açores, de onde muitos portugueses imigraram para o Brasil. Na tradição católica, a bandeira representa o Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, e é vista como um símbolo de fé, bênção e proteção.

A bandeira em si é geralmente confeccionada em vermelho, cor que simboliza o fogo do Espírito Santo, com a figura de uma pomba branca ao centro, que representa o Espírito Santo em forma de paz e pureza. Ao redor da pomba, podem ser acrescentados elementos decorativos, como raios de luz ou fitas coloridas. A bandeira é carregada em procissões e peregrinações por diversas comunidades, e em muitos lugares, é comum que uma pequena comitiva vá de casa em casa com a bandeira, abençoando as famílias que a recebem.

A Festa do Divino

No Brasil, as Festas do Divino Espírito Santo se tornaram uma tradição especialmente popular em estados como Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Maranhão. Cada região tem suas peculiaridades, mas há elementos comuns que unem todas as celebrações, como a entronização da bandeira e a coroação do Imperador do Divino.

A bandeira é peça central nas festas, especialmente durante as procissões, quando é carregada pelos devotos em meio a cânticos e orações. Em alguns locais, as famílias disputam a honra de receber a bandeira em suas casas, acreditando que isso trará boas colheitas, prosperidade e bênçãos para o lar. No Maranhão, por exemplo, o evento é marcado por rituais grandiosos e festas populares que misturam fé e cultura.

Curiosidades sobre a Bandeira do Divino

  1. Símbolo de Fé e Prosperidade: Em muitas comunidades, ter a Bandeira do Divino visitando a casa é considerado um grande privilégio. As famílias decoram seus lares com flores e alimentos para receber a comitiva. Acredita-se que essa visita traga proteção divina, bênçãos, saúde e abundância.

  2. O Imperador e a Imperatriz do Divino: Um dos rituais mais marcantes da Festa do Divino é a coroação do Imperador e da Imperatriz, que simbolizam a união da comunidade em torno da fé. Tradicionalmente, o Imperador, uma figura escolhida entre os devotos, lidera a procissão carregando a bandeira. Esse costume remonta à Idade Média, quando os reis e nobres financiavam as festividades em devoção ao Espírito Santo.

  3. A Bandeira como Porta-Voz da Comunidade: Em algumas regiões, a bandeira do Divino Espírito Santo assume o papel de “porta-voz” da comunidade. Ela visita as casas levando mensagens de solidariedade, esperança e unidade. Durante essas visitas, as pessoas fazem doações de alimentos e dinheiro, que são revertidos para a comunidade ou instituições de caridade.

  4. O Culto Popular e Sincretismo: No Brasil, as Festas do Divino também refletem um forte sincretismo religioso. Em estados como o Maranhão, a bandeira e as celebrações têm elementos do catolicismo popular e influências de religiões africanas, indígenas e até elementos do candomblé, criando uma rica fusão de crenças e tradições.

  5. A Pomba do Divino: A pomba branca, presente na bandeira, tem grande destaque simbólico. Além de representar o Espírito Santo, em algumas regiões, ela é associada à paz e ao fim das guerras e conflitos. Durante a festa, pequenos altares com pombas esculpidas ou pintadas são erguidos, reforçando o pedido de harmonia para a comunidade.

Tradição que Resiste ao Tempo

A força da tradição da Bandeira do Divino se dá pela capacidade de integrar fé, cultura e solidariedade. Ao longo dos séculos, essa celebração foi se adaptando às novas realidades, mas sem perder a essência religiosa. Em muitas regiões, as festas ainda são marcadas pela presença dos "foliões do Divino", grupos de pessoas que tocam músicas tradicionais, cantam e dançam ao redor da bandeira. Essas músicas são um pedido de bênção e invocação do Espírito Santo.

Mesmo em tempos modernos, com a urbanização e a mudança nos hábitos religiosos, as Festas do Divino e a Bandeira ainda encontram espaço em muitas comunidades, reforçando o sentimento de união e fé. É comum que em muitas cidades, mesmo nas grandes capitais, existam comunidades que mantêm a tradição viva, com a visita da bandeira de porta em porta, relembrando a importância do coletivo em tempos de individualismo.

Influência na Cultura Brasileira

A influência da Bandeira do Divino Espírito Santo ultrapassou o campo religioso e entrou no campo cultural. A festa do Divino é tema de diversas obras de literatura, música e cinema no Brasil. O escritor João Guimarães Rosa, em seu clássico “Grande Sertão: Veredas”, faz referência às festividades do Divino como um símbolo da religiosidade sertaneja. Da mesma forma, diversas canções populares mencionam a bandeira como um símbolo de fé e resistência.

A Bandeira Hoje

Atualmente, a bandeira é mais que um simples símbolo religioso; é uma manifestação da identidade cultural de muitos brasileiros. Ela representa a continuidade de uma tradição que, mesmo em meio a mudanças sociais e econômicas, mantém seu lugar no coração das comunidades. Seja em procissões solenes ou em festas populares, a bandeira do Divino Espírito Santo continua a carregar consigo uma mensagem de esperança, paz e prosperidade, unindo pessoas de diferentes gerações em torno de uma mesma fé.

Essa riqueza simbólica e cultural faz da Bandeira do Divino Espírito Santo não apenas um artefato religioso, mas também um elo entre o passado e o presente, entre o sagrado e o popular, perpetuando uma tradição que atravessa os tempos com significado renovado a cada celebração. 


A Bandeira do Divino Espírito Santo Segue Firme na Comunidade de Caputera



Na comunidade de Caputera, uma das mais belas e antigas tradições religiosas continua viva e cheia de significado: a Bandeira do Divino Espírito Santo. Todos os anos, esse símbolo sagrado percorre as casas da comunidade, levando paz, esperança e fé. A cada visita, a bandeira não só une as famílias em orações e cânticos, como também contribui diretamente para a manutenção de outras festas religiosas importantes, demonstrando a força da fé e da solidariedade na vida da comunidade.

Duas Jornadas de Fé ao Longo do Ano

A tradição da bandeira em Caputera é marcada por duas saídas anuais: uma no mês de maio e outra em novembro. Em maio, a bandeira percorre as casas com o objetivo de arrecadar fundos para a Festa do Sagrado Coração de Jesus, uma das celebrações mais queridas e aguardadas pela comunidade. Já em novembro, o foco é a Festa de Santa Bárbara, padroeira da localidade. Nessas visitas, a bandeira carrega consigo o poder da bênção e da fé, sendo recebida com alegria e devoção por todas as famílias.

Essas duas jornadas podem começar ainda mais cedo, conforme as necessidades da comunidade, e envolvem um esforço coletivo. Desde o amanhecer, devotos percorrem as ruas e áreas rurais de Caputera, levando a bandeira de casa em casa. Ao chegar nas residências, as famílias se reúnem para participar das orações e, em muitas ocasiões, dos cânticos que acompanham a passagem da bandeira.

Paz e Esperança Através da Música e da Oração

Um dos aspectos mais tocantes da tradição é a forma como a bandeira carrega uma atmosfera de paz e esperança a cada lar. Seja através da música ou das orações, a mensagem de amor e fé é transmitida com grande emoção. Na chegada da bandeira, os membros mais antigos da comunidade demonstram sua devoção ao beijar a imagem do Divino Espírito Santo. Além disso, recebem um pequeno pedaço da fita abençoada, um símbolo de proteção e ligação com o sagrado, que muitas vezes é guardado como um amuleto de fé.

Ao longo do dia, os devotos e festeiros se dedicam a essa missão, percorrendo a comunidade e espalhando o amor do Espírito Santo. Não é raro ver famílias inteiras aguardando ansiosamente pela visita, com suas casas preparadas para receber a bênção da bandeira.

A Mudança na Tradição e o Renascimento em 2016


A tradição da Bandeira do Divino Espírito Santo em Caputera tem raízes profundas, e antigamente envolvia um conjunto maior de participantes e instrumentos. Além do mandador, que conduzia os versos da bandeira, e do recolhedor de dinheiro, faziam parte da comitiva duas fineiras, responsáveis por conduzir o fino do canto, além de músicos que tocavam tambor, violão e rebeca. No entanto, com o falecimento dos mais antigos que mantinham essa tradição viva, parte da essência original da bandeira foi se perdendo ao longo do tempo.

Porém, em 2016, a comunidade se mobilizou e a tradição foi retomada com força. Desde então, a bandeira voltou a circular pelas casas, ganhando novos participantes e sendo carregada por devotos que desejam manter viva essa herança cultural e espiritual. A única interrupção ocorreu durante a pandemia, quando as restrições impediram as visitas, assim como a Festa do Sagrado Coração de Jesus em 2024, quando, em vez da visita habitual, foi realizada uma novena especial nas casas dos doentes. Esse momento foi descrito como profundamente bonito e comovente, trazendo a espiritualidade de forma íntima e acolhedora para aqueles que mais precisavam.

A Bandeira Hoje: Fé e Devoção em Cada Passo

Hoje, a bandeira continua a ser levada pelos devotos do Divino e pelos festeiros da comunidade, que, com fé renovada, carregam o símbolo pelas ruas de Caputera, unindo gerações em torno de uma mesma tradição. Em cada visita, a bandeira fortalece os laços entre as famílias e a comunidade, reafirmando os valores de fé, solidariedade e união.

A tradição da Bandeira do Divino Espírito Santo em Caputera é muito mais que uma celebração religiosa. Ela representa a força de uma comunidade que, mesmo diante das mudanças e desafios do tempo, segue firme em sua devoção, levando adiante uma tradição que transcende o tempo e que, a cada ano, se renova no coração de seus devotos.

Que Deus abençoe essa tradição, e que a paz e o amor continuem a ser levados de casa em casa, de coração em coração.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

SETE DE SETEMBRO NA COMUNIDADE DE CAPUTERA

 


Sete de Setembro na Comunidade de Caputera: Um Desfile Cívico de Orgulho e Comprometimento


No dia 7 de setembro, a comunidade de Caputera celebrou com entusiasmo o Dia da Independência do Brasil, um marco de grande importância para o país. A data, que simboliza a conquista da liberdade e o rompimento dos laços coloniais com Portugal, é lembrada todos os anos com desfiles, homenagens e atividades cívicas em todo o território nacional.

Neste ano, a Escola de Educação Básica Coronel José Maurício dos Santos foi o destaque da comemoração local, realizando um belo desfile cívico que encantou os moradores da comunidade. A concentração iniciou às 10h, com a saída do desfile diretamente da escola. As ruas de Caputera foram tomadas por cores, música e muita emoção, em uma celebração que envolveu professores, alunos e familiares.

Entre os pontos altos do desfile, dois pelotões chamaram a atenção pela originalidade e dedicação dos estudantes. O primeiro, que abordou o tema da leitura, destacou a importância do hábito de ler para o crescimento pessoal e social. Com trajes temáticos e cartazes que exaltavam obras literárias, os alunos transmitiram uma forte mensagem sobre o poder transformador da educação.

O segundo pelotão trouxe à tona o espírito esportivo das Olimpíadas, destacando a importância do esporte para o desenvolvimento físico e emocional. Com bandeiras e símbolos olímpicos, os alunos celebraram o espírito de união, respeito e superação que os jogos representam, valorizando o esporte como uma ferramenta para a construção de um futuro melhor.

Outro destaque foi a apresentação da Banda Escolar, composta por 30 talentosos alunos, que ensaiaram intensamente para oferecer uma performance impecável. A banda executou um total de nove toques, cada um recebendo aplausos calorosos da comunidade. O comprometimento dos jovens músicos foi visível em cada acorde, enchendo a celebração com uma energia contagiante.






O desfile cívico de 7 de setembro em Caputera não foi apenas uma celebração da Independência, mas também uma demonstração do quanto a educação e o engajamento cívico são essenciais para o futuro da comunidade. Com o esforço de alunos e professores, a E.E.B. Coronel José Maurício dos Santos mostrou que a união e o compromisso com a cultura e a cidadania continuam a ser valores fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de Caputera.

O orgulho estava presente em cada olhar, refletindo o respeito às tradições e o desejo de um futuro próspero para todos. Assim, mais um 7 de setembro foi gravado na memória de Caputera, como um dia de festa, união e aprendizado.




























segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

TERNO DE REIS DA CAPUTERA MANTEM VIVA A CULTURA DA COMUNIDADE

Terno de Reis da comunidade de Caputera, Laguna Santa Catarina, mantém viva a tradição da cultura local.

Foto: Terno de Reis da Caputera, visitando a confraternização do Apostolado da Oração de Caputera.


O Terno de Reis da Caputera é uma tradição que envolve canções que celebram a história bíblica dos Três Reis Magos e sua chegada ao local onde o menino Jesus recém-nascido estava, baseada na tradição religiosa portuguesa. O grupo tradicionalmente visitam as casas da comunidade entre o dia 24 para o dia 25 de dezembro e a véspera de 6 de janeiro, data em que se comemora o Dia de Reis.

A tradição está ligada aos relatos bíblicos e às datas estabelecidas posteriormente pela Igreja, que apontam que os Três Reis Magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, iniciaram sua busca por Jesus em 25 de dezembro e o encontraram em 6 de janeiro, data do Dia de Reis. Assim, é comum que o grupo, geralmente compostos pelos cantores e instrumentistas, visitem as casas das comunidades de surpresa durante a noite entre 25 de dezembro e 6 de janeiro todos os anos.

Nossos cantores:

Dilcéa e Silval

Mary e Iracema

Alice

Ademir e Alice

Dilcéa e seu Violão

Ademir e Alice

Altamir

Sideval e Miguel

Miguel e Dilcéa

João

Meives

Celina

Ouvimos o membro mais novo desse Terno de Reis, Miguel Antônio Pereira, natural de Caputera, hoje com a idade de 15 anos: "Para mim, o Terno de Reis é algo que tá muito dentro da gente, das nossas origens, do meu sangue. Minha avô me disse que meu avô Hilário era mestre nisso, recitava os versos pro terno, infelizmente eu não cheguei a conhecer ele, e minha avó Benildes ajudava a cantar. É uma tradição que, se depender de mim, nunca vai ser esquecida. Desde os meus 10 anos, eu já tava lá, seguindo o terno de reis. Lembro bem da primeira vez que cantei, na confraternização do Apostolado. Depois disso, não parei mais. Sempre que a Dilcéa aparece por aqui, é hora de festa. A gente sai cantando, visitando as famílias. O terno é algo que une a nossa família. No dia 24 de dezembro, a gente sai anunciando a chegada do Menino Deus, e a festa continua até o dia 6 de janeiro, dia de Santo Reis. Antigamente, no dia 20 de janeiro, eles também cantavam o Terno de Reis de São Sebastião. Nunca vi esse terno, mas quem sabe um dia a gente não traz de volta essa tradição, né? É muito bom falar sobre o terno de reis.

O Terno de Reis é uma tradição bem forte aqui da Caputera, igual a Bandeira do Divino Espírito Santo. É uma coisa cultural e religiosa que acontece entre o Natal e o Dia de Reis, lá pro dia 6 de janeiro. O terno de reis da Caputera é famoso por manter vários elementos tradicionais, como as músicas. A gente vai de casa em casa, cantando músicas tradicionais e desejando paz e prosperidade pro novo ano. As pessoas nos recebem com comida e bebida, e a alegria e a devoção são sempre enormes. Eu sempre tô lá, ajudando na organização, divulgando o terno e incentivando todo mundo da comunidade a participar. É uma tradição que eu dou muito valor e que tá comigo desde sempre. O Terno de Reis da Caputera é uma manifestação cultural e religiosa que todo mundo devia conhecer e valorizar."

Você pode acompanhar as letras, os vídeos com as canções nos links:









sábado, 14 de outubro de 2023

Conheça a história da Congregação Mariana Nossa Senhora de Fátima e Santa Rita de Cássia

 

Primeira Congregação Mariana de Caputera. 


Em abril de 1958, o Reverendíssimo Padre Paulo estendeu um convite para estabelecer uma Congregação Mariana em nossa comunidade, e com entusiasmo, foi aceito o desafio. As jovens que apoiaram prontamente o convite começaram a visitar as casas de nossa comunidade, e muitas delas o abraçaram calorosamente.


No dia 5 de maio de 1958, na presença do Padre Paulo, foi realizada a primeira reunião, na qual também foi organizada a diretoria. O dirigente explicou as regras da congregação, e todas as presentes as aceitaram com amor, dedicação e respeito. A partir desse ponto, foram realizadas as reuniões mensais.


Em outubro, tiveram a honra de receber novamente a visita do diretor, e todas as congregadas continuaram obedecendo fielmente às regras estabelecidas. No dia 13 de outubro do mesmo ano, receberam a fita da Congregação, que foi dedicada a Nossa Senhora de Fátima e Santa Rita de Cássia. 

Salve Maria!

sábado, 2 de setembro de 2023

Retiro Espiritual das Congregações Marianas

 


(27/08/2023) Foi uma linda festa Mariana o Retiro Espiritual dos Congregados Marianos ocorrido nesta tarde, em Pescaria Brava. A igreja do Senhor Bom Jesus do Socorro ficou tomada pelos marianos exibindo suas fitas azuis celestes dependuradas no peito, cujas medalhas trazem as insígnias de Nossa Senhora Aparecida e do Sagrado Coração de Jesus. 

Na abertura dos trabalhos, o Sr. Zezé, Presidente da Congregação local, acolheu os participantes e o Grupo Monte Cristo, de Tubarão, que animou o evento. 

Depois, também o seu Itamar Fernandes, Coordenador Diocesano da Congregação, deixou sua mensagem aos participantes, agradecendo suas presenças. 




O terço mariano, dirigido pela congregada Simone, iniciou dentro da igreja e se desenrolou pelos jardins da praça. Empunhando suas bandeiras e com terços nas mãos, os fiéis rezaram e cantaram fervorosamente, enfrentando o vento gelado, que varava pelos morros de Pescaria e lagoa de Imaruí. 


Após o terço, Pe. Adelino de Souza Matildes, Pároco local (Cabeçuda) se dirigiu aos marianos, assim: 


“Desejo que esta tarde lhes encha de bênçãos, para poderem ficar mais animados na missão de testemunhar Jesus e o amor de Sua Mãe. Sigamos evangelizando e testemunhando nossa fé, imitando Pedro que, hoje, no Evangelho, nos diz ‘Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!’. E imitando Maria, claro, através do nosso ‘sim’ a Deus. 


Que o Espírito faça nossos corações arderem e nossos pés se colocarem a caminho. Pois, todos somos vocacionados! Ninguém escapa! Deus chama a todos! Hoje, especialmente, lembramos todos os catequistas e demais leigos e leigas evangelizadores e empenhados na missão da Igreja. Sigamos firmes testemunhando Jesus, e honrando com carinho o nome e o exemplo de Maria, nossa Mãe!”. 


Em seguida, o Pe. Auricélio, Diretor Espiritual da Congregação, dirigiu uma reflexão com o tema “Faça-se em mim” e presidiu a Santa Missa de encerramento do Retiro. 


Durante a celebração, três novos congregados de Pescaria Brava fizeram suas promessas e receberam as fitas de pertença à Congregação Mariana. E foram acolhidos pelos demais irmãos da família mariana. 


Também foram apresentados os leigos e leigas de Caputera, em Laguna, que estão se preparando para ingressar na Congregação no próximo dia 08 de outubro, durante a Missa da comunidade. 




Depois da celebração, os participantes se dirigiram ao Salão Paroquial, onde lhes foi oferecido um café.

BANDEIRA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

   INTRODUÇÃO - BANDEIRA DO DIVINO   A Bandeira do Divino Espírito Santo é uma tradição profundamente enraizada na cultura popular do Brasi...